quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Como recolher o IR sobre operações com ações?
Nas operações do mercado à vista, o recolhimento do imposto devido deve ser feito pelo contribuinte, mensalmente, até o último dia útil do mês subsequente àquele em que os ganhos houverem sido apurados, sendo que o recolhimento deve ser feito com código DARF 6015.
Quem atrasar o pagamento do imposto devido fica sujeito às mesmas regras de multa aplicadas na declaração de IR, ou seja, cobrança de multa e juros, atualmente fixadas em 0,33% ao dia sobre o valor devido, limitado a 20% do total. Há ainda a incidência da Selic no período.
Sobre a retenção do Imposto de Renda na fonte (0,005% ou 1%), de acordo com o 6º parágrafo do artigo 2º da lei 11.033 de dezembro de 2004, a responsável pelo recolhimento é a instituição intermediadora que receber diretamente a ordem do cliente, a bolsa que registrou as operações ou entidade responsável pela liquidação e compensação das operações, na forma regulamentada pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.
Com relação aos fundos e clubes de investimento, a responsabilidade do recolhimento é do administrador da carteira.
Texto extraido do Uol Economia
Imposto de Renda
Para vendas mensais acima de R$ 20 mil, a alíquota adotada no cálculo do Imposto de Renda sobre o ganho de capital obtido nas operações com renda variável é de 15% (nas operações de day trade, a alíquota aplicada é de 20%). Neste caso, vale destacar que as despesas com corretagem, taxas ou outros custos necessários à realização da compra/venda das ações podem ser somados ao custo de aquisição das ações, de forma a reduzir o valor do ganho de capital.
Por outro lado, os ganhos líquidos de pessoas físicas em operações no mercado à vista de ações, cujo valor das vendas realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$ 20 mil para o conjunto de ações, estão isentos do Imposto de Renda. A exceção está, mais uma vez, nas transações de day trade, nas quais não existe isenção, independente do valor da alienação.
Mas atenção: mesmo com a isenção, todas as operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas sujeitam-se ao Imposto de Renda na fonte, à alíquota de 0,005%, como antecipação, podendo ser compensado com o imposto de renda mensal na apuração do ganho líquido. No caso de day trade, a alíquota é de 1%.
Outro ponto a destacar é que, para efeito de IR, as definições se dão pela data de compra ou venda, e não pela data de liquidação financeira. Ou seja, se você vendeu no último dia útil do mês, este valor conta para este mês e não para o mês seguinte, o que ocorreria se a data de liquidação fosse o parâmetro usado.
Texto extraido do Uol Economia
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Objetivos do Blog
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Resumo do Mercado
Os negócios no mercado foram marcados hoje por uma possível ajuda da comunidade européia aos países da zona do Euro com sérios problemas fiscais, essa melhora no mercado de dívidas com a possibilidade de socorro abriu espaço para uma alta nas principais bolsas de valores do mundo, a Bovespa fechou aos 64.718,17 subindo 2,48%, o dólar comercial fechou a R$ 1,845, com baixa de 1,44%.
Seria esse um sinal para as bolsas retomarem a tendência de alta? Continuo acreditando que não existem medidas mágicas na economia, parafraseando Miltom Friedmam "Não existe almoço grátis". Qualquer medida no intuito de manter o nível de produto nesse patamar terá sérias conseqüências no futuro, a pergunta passa a ser agora quem pagará essa conta?
Dinâmica para os próximos dias.
As bolsas devem recuperar parte das perdas das ultimas semanas, entretanto, o mercado continuará bastante volátil, sinais que todos conhecem podem virar pretexto para novas realizações.
Walter Forte
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Gestão de Recursos Financeiros
Gestão de Recursos Financeiros
Conceitos básicos da teoria do portfólio são: retorno esperado, risco, diversificação, fronteira eficiente, o coeficientes beta, a linha de mercado de capitais, a linha de mercado de títulos e o modelo de precificação de ativos financeiros.
Retorno esperado.
Esse e o retorno que um individuo espera de uma ação no próximo período. Evidentemente, como se trata apenas de uma expectativa, o retorno efetivo poderá ser mais alto ou mais baixo do que o esperado. A expectativa de um indivíduo pode simplesmente ser o retorno médio por período que um ativo tenha obtido no passado. Alternativamente, pode basear-se numa analise detalhada das perspectivas de uma empresa através de uma análise de seus fundamentos e informações divulgadas ao mercado, essas informações são extraídas de balaços financeiros, do mercado atuação da companhia e de análises macroeconômicas.
Variância e desvio-padrão.
Ha muitas maneiras distintas de medir a volatilidade do retorno de um ativo. Uma das maneiras mais comuns e a variância, que usa os quadrados da diferença do retorno de um titulo em relação a seu retorno esperado. O desvio-padrão e a raiz quadrada da variância.
Covariância e correlação.
Os retornos de títulos individuais estão relacionados uns aos outros. A covariância e uma estatística que mede a associação entre os retornos de dois títulos. Alternativamente, essa associação pode ser expressa em termos da correlação entre os dois títulos. A covariância e a correlação são elementos fundamentais para o entendimento do coeficiente beta.
Fronteira Eficiente
Representa o conjunto de carteiras que oferece a taxa esperada de retorno mais alta possível para cada nível de desvio-padrão da carteira. Investidores racionais escolherão uma carteira na fronteira eficiente, pois evitam assumir riscos específicos que poderiam ser eliminados através de uma diversificação eficiente.
Segue abaixo uma representação gráfica da fronteira eficiente:
Diversificação
O desvio-padrão do retorno de uma carteira será menor do que a média ponderada dos desvios-padrão dos retornos dos títulos individuais, essa hipótese só é válida se os ativos tiverem uma correlação menor que um, ou seja, o efeito da diversificação atua em uma carteira desde que haja uma correlação menor que a correlação perfeita entre os ativos.
Linha de Mercado de Capitais (Capital Market Line)
A Capital Market Line é a carteira de mínima variância da combinação da carteira de mercado composta por ativos com risco e um ativo livre de risco. A Capital Market Line tem seu intercepto na taxa livre de risco e sua inclinação representando o coeficiente de recompensa para variabilidade. A carteira de risco ótima é a melhor combinação de ativos de risco para serem combinados com ativos seguros para formar uma carteira completa, esse coeficiente de recompensa (inclinação da CML) é aquele que tangência a fronteira eficiente.
A Teoria Moderna de Gestão de portfólios
A Teoria Moderna do portfólio, ou simplesmente teoria do portfólio, explica como investidores racionais irão usar o princípio da diversificação para otimizar as suas carteiras de investimentos, e como um ativo arriscado deve ser precificado. O desenvolvimento de modelos de otimização de portfólio tem origem na área econômico-financeira.
O trabalho pioneiro na área de otimização de portfólio foi à proposição do modelo média-variância por Markowitz. A teoria do portfólio estabelece que decisões relacionadas à seleção de investimentos devam ser tomadas com base na relação risco-retorno. Para auxiliar neste processo, modelos de otimização de portfólio têm sido desenvolvidos. De modo a serem efetivos, tais modelos devem ser capazes de quantificar os níveis de risco e retorno dos investimentos.
William Sharpe, junto com John Lintner e Jack Treynor, desenvolveram o que foi conhecido como o Modelo de Avaliação de Ativos Financeiros - Capital Asset Pricing Model (CAPM), no qual a determinante chave da taxa esperada de retorno de uma ação é o coeficiente β (beta) da ação.
O pressuposto fundamental da teoria foi o da diversificação, o risco específico de uma ação poderia ser diversificado, mas não o risco genérico de flutuações globais do mercado (risco sistêmico). Os investidores racionais requererão então lucros esperados mais altos para manter ações com um β alto, em contraposição a ações de β baixo.
A teoria do portfólio considera a rentabilidade do ativo como uma variável aleatória, e uma carteira como uma combinação ponderada de ativos, de modo que o retorno de uma carteira é a combinação ponderada dos retornos dos ativos.
Além disso, o retorno da carteira é uma variável aleatória e, conseqüentemente, tem um valor esperado e uma variância. O risco, neste modelo, é o desvio-padrão do retorno.
Mercados Eficientes
Segundo a teoria financeira, mercado eficiente é aquele em que o preço de mercado é uma estimativa não-tendenciosa do valor real do investimento.
Conceitos Implícitos na Eficiência de Mercado
- Ao contrario da visão popular, a eficiência de mercado não exige que o preço de mercado seja igual ao valor real a cada instante. Tudo que requer e que os erros no preço de mercado não sejam tendenciosos, ou seja, que os preços possam ser maiores ou menores do que o valor real desde que estes desvios sejam aleatórios.
- O fato de os desvios do valor real serem aleatórios implica, em uma maneira grosseira, que haja uma probabilidade igual de que uma ação esteja sub ou superavaliada em qualquer instante de tempo, e que estes desvios não sejam correlacionáveis com qualquer variável observável. Em um mercado eficiente, por exemplo, as ações com menores índices preço/lucro não deveriam ter maior probabilidade de estar subvalorizadas do que ações com altos índices preço/lucro
- Se os desvios dos preços de mercado em relação aos valores reais forem aleatórios, nenhum grupo de investidores deveria ser capaz de consistentemente encontrar ações sub ou supervalorizadas utilizando qualquer estratégia de investimentos.
De acordo com esta hipótese, enquanto novas informações sobre um titulo se tornam disponíveis, o preço do titulo se ajusta rapidamente, para que, a todo momento, o preço do título se iguale a estimativa do consenso do mercado sobre o valor do título. Se isso fosse verdade, não haveria títulos subvalorizados e nem supervalorizados.
Uma implicação interessante desta "hipótese de mercado eficiente" e com relação a escolha entre uma estratégia de gestão passiva e uma ativa de investimentos. A gestão passiva requer uma manutenção de carteiras altamente diversificadas sem despender esforço, ou outros recursos, tentando melhorar o desempenho do investimento através da analise de títulos. A gestão ativa e a tentativa de melhorar o desempenho ao identificar títulos mal-precificados, ou ao usar um senso de oportunidade com relação ao desempenho de classes gerais de ativos, por exemplo, aumentando o compromisso com ações quando o mercado acionário esta em alta. Se os mercados são eficientes e os preços refletem todas as informa,coes relevantes, talvez seja melhor seguir estratégias passivas, em vez de gastar recursos em uma tentativa fútil de adivinhar corretamente as intenções de seus concorrentes nos mercados financeiros.
Se a hipótese de mercado eficiente fosse levada ao extremo, não haveria nenhum sentido em uma analise ativa de títulos. No entanto, sem uma analise continua de títulos, os preços eventualmente se desviariam de seus valores "corretos", criando novos incentivos para a entrada de peritos. Portanto, mesmo em um ambiente tão competitivo quanto o dos mercados financeiros, podemos observar a quase eficiência, e as oportunidades de lucro podem existir para aqueles investidores especialmente diligentes e criativos. Isto motiva a nossa discussão sobre a administração ativa de uma carteira.
Geralmente as nossas discussões sobre a analise de títulos e a construção de carteiras precisam levar em conta a probabilidade de mercados "quase" que eficientes.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Fundamentação Teórica - Conceitos Básicos
Nesse tópico iremos discutimos algumas noções básicas sobre investimentos, risco e seus conceitos, decorreremos um pouco sobre os tipos de riscos encontrados no mercado financeiro e formas de como mensurá-los
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Primeiros Passos
Abraço a todos os que me incentivaram e aos que passarão a acompanhar esse novo projeto.